Chove chuva, chove sem parar...
Resolvemos de última hora que a melhor opção seria alugarmos um veículo para explorar a ilha.
Aqui temos que rever o conceito de veículo...eu já havia pilotado um buggy em Porto Seguro, então achei que seria mamão com açúcar...
Alugamos do Joel e logo quando o "jeggy", digo, buggy chegou, percebemos que por fora não estava nada conservado, mas o que vale é ele estar andando, né?
Após dois minutos de instruções e pagamento adiantado de R$120,00, fomos orientados a abastecer R$50,00, pois segundo o Joel o tanque estava vazio e este seria o valor para rodar durante um dia.
No caminho até o posto de gasolina, percebi algo de errado: o meu banco estava completamente solto e eu estava fazendo duas coisas ao mesmo tempo: dirigindo e sambando! Abasteci R$40,00, pois já havíamos perdido boa parte do período da manhã e o frentista foi muito simpático e até tentou consertar o banco dançarino, mas me aconselhou a ligar para o Joel, pois nem piloto de fórmula 1 conseguiria dirigir neste estado!
O Joel foi arranjar outro carro. Quando chegou me disse que ia transferir a gasolina de um carro para o outro. Na hora, não aceitei, pois como iria ter certeza que ele conseguiria transferir exatamente o que paguei? Pedi para ele me dar os R$40,00 que havia gasto que voltaria no posto para abastecer o outro carro. Ele não aceitou e desfiz o negócio, só que ele não me devolveu o dinheiro na hora e avisou que deixaria na pousada. O cidadão só deixou os R$120,00 do aluguel e a os R$40,00 da gasolina ele resolveu ficar p/ ele.
Fiz uma reclamação da falta de manutenção, fiscalização e padronização no aluguel destes carros, pois considero um risco muito grande que corremos e ainda pagamos caro pelo serviço de péssima qualidade oferecido. No próprio aeroporto, quem quiser pode preencher uma ficha com críticas, sugestões e avaliação da ilha.
Perdi tempo, dinheiro, corri risco e passei nervoso e por isso tudo não recomendo ninguém a alugar o veículo do Joel.
Partimos para mais uma tentativa e desta vez acertamos com o Valmir. O buggy estava em melhor estado e ele foi mais cuidadoso em passar as orientações sobre o uso obrigatório do cinto, em como ligar, farol, ré, etc...
Ah, mais um detalhe o marcador do combustível não funciona, ou seja, você nunca sabe quanto tem no tanque.